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quinta-feira, 2 de junho de 2011

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Manifestação cobra mais professores


Professores e estudantes de universidades públicas estaduais do Ceará reivindicam a realização de concurso público para professor e reclamam da falta de diálogo com o governador Cid Gomes
31.05.2011| 01:30
Na Uece, são necessários 300 professores para atender a demanda (IGOR DE MELO)

Na Uece, são necessários 300 professores para atender a demanda (IGOR DE MELO)
Faixas, apitos, narizes de palhaço, cartazes e um violão. Assim, estudantes e professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade Regional do Cariri (Urca) e Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) realizaram manifestação ontem em frente à Assembleia Legislativa.


A principal reivindicação é a realização de concurso para professores efetivos. Na Uece, são necessários que 300 professores sejam contratados para suprir a demanda. Segundo a pró-reitora de Graduação da Uece, Lineuda Murta, nenhum concurso concurso para professor efetivo foi feito desde 2005”.

O presidente do sindicato dos Docentes da Uece (Siduece), Epitácio Macário, afirma que entre 2007 e 2010 foram contratados apenas 54 professores efetivos, que participaram de concursos públicos realizados antes de 2007. No mesmo período, foram chamados 510 professores substitutos. “Eles querem sustentar as universidades públicas a base de professores substitutos e nós não vamos aceitar isso”, enfatiza Macário. Hoje, os substitutos representam 25%.
Além disso, são solicitadas melhorias na infraestrutura nos campus das universidade estaduais. Na UVA, a categoria pede a construção de restaurante e residência universitária, para evitar a evasão escolar. “Só o campus do Itaperi da Uece tem restaurante universitário e a obra
se arrasta há três anos. No interior, apenas Quixadá possui residência universitária e são apenas 25 vagas”, afirma o secretário de assuntos do Interior da Uece, Tiago Nascimento.
Os manifestantes ironizavam a construção do aquário do Ceará durante a manifestação. “É ou não é piada de salão? Tem dinheiro pro aquário, não tem para a educação”. Às 11h50min, os manifestantes tentaram entrar na Assembleia, mas foram impedidos pelos seguranças. Após uma hora de negociação, eles realizaram reunião com o líder do Governo, deputado Antônio Carlos (PT).
Os representantes do movimento docente afirmam que, desde janeiro, conversam com o secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, René Barreira. De lá para cá, eles aguardam para conversar com o governador Cid Gomes. Como não conseguiram realizar a audiência, decidiram apelar para a mediação do líder do Governo e do presidente da Assembleia, Roberto Cláudio (PSB). Os dois se comprometeram a agilizar a conversa com Cid.
Na manhã de hoje, será solicitada a realização de audiência pública na Assembleia, para debater as demandas de professores e estudantes.
Até o fechamento desta edição, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior não respondeu as críticas de estudantes e professores. Segundo a assessoria, René Barreira está em viagem. O Governo do Estado não adiantou se uma audiência pública com Cid Gomes será realizada, pois ele está viajando

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