O electrão do átomo de hidrogénio pode ser excitado, o que implica um aumento da sua energia, por elevação de temperatura, da amostra de hidrogénio atómico, colisão com um electrão de elevada energia cinética, acção de uma descarga eléctrica ou acção de uma radiação electromagnética. Pode depois desexcitar-se, perdendo energia, através de emissão de radiação electromagnética, isto é, emitindo um fotão. O modelo de Bohr foi depois estendido a átomos polielectrónicos. - o número máximo de electrões por nível de energia, ou camada electrónica, é calculado a partir da relação 2n2, sendo n o número quântico principal, o número que determina o nível de energia considerado.
O estado fundamental corresponde a n = 1.
- o último nível de energia, ou camada electrónica, só pode conter o máximo de 8 electrões, à excepção do caso em que o último nível de energia é simultaneamente o primeiro, e aí só pode conter 2 electrões.
- a energia dos electrões é quantizada.
No modelo de Bohr eram admitidas órbitas circulares para os electrões, isto é, implica o conhecimento em simultâneo da posição e velocidade do electrão, ou seja, da sua energia, num dado instante. | O físico alemão Werner Heisenberg (1901-1976) demonstrou que é impossível conhecer simultaneamente a posição e a energia do electrão no átomo, Princípio da Incerteza de Heisenberg, o que levou à criação de outro modelo para o átomo, um modelo baseado na Mecânica Quântica, o modelo da nuvem electrónica. |
Este modelo descreve o comportamento do electrão no átomo a partir da resolução da equação de Schrodinger. |